
Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.
Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre. Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. "M






É a minha TERRA!
Ah! Minha amiga que lindo! Sempre acho que os Gomes vieram dessa região,mas não sei.Bjs
ResponderEliminarÉ sempre com entusiasmo que participo de evocações a Miguel Torga e às Terras lá de cima; Trás-os-Montes, Alto-Douro, Beira-Alta...
ResponderEliminarAbraço
António